• Não podem escolher com liberdade os seus companheiros, com quem passam o tempo ou quanto tempo por dia passam acompanhados;
• A Instituição fornece informações não solicitadas nem desejadas;
• Não fornece nem facilita as informações desejadas;
• Dá o peixe e não ensina a pescar;
• Apresenta uma versão datada do mundo;
• São tratadas como se o tempo escolar correspondesse a toda a socialização de que necessitam e não se valorizam outros tempos em casa dos amigos, não sendo levados a passar tardes em conjunto, fazer festas de pijama, etc. com outras pessoas que não as que conhecem na escola;
• Oferece informações incorrectas ou não explica que certos pressupostos basilares estão sob debate, implicando a adesão a um conhecimento acabado e falso.
• A quase exclusividade dos seus amigos pertence à sua faixa etária;
• Não se pode aventurar a aprender o que realmente quer;
• Tem pessoas que fiscalizam a sua aprendizagem, em vez de colaborarem com ela…
• Os seus comentários sobre outros assuntos do seu interesse ou aprendizagens feitas noutros lados são desvalorizados ou criticados;
• Não pode escolher não aprender (ou não aprender aquilo, ou daquela forma, ou naquele momento);
• Desencoraja as crianças a sonhar e apensarem no impossível, sendo certo que elas viverão um mundo do qual não temos ideias precisas. “Acreditar em 5 ideias impossíveis antes do pequeno almoço” (como dizia Alice do Outro lado do Espelho) +e o que faz andar o mundo;
• Não pode escolher não ir à escola;
• Esta leva as crianças a viver no passado – em termos de papéis sociais e de género, geopoliticos, económicos ou outro;
• A instituição não garante eficaz e imediatamente a sua segurança física e psicológica – como e esperado que as famílias façam;
• A escola não fornece uma alimentação adequada, quer em termos da planificação dos menus quer da confecção dos mesmos.
• A escola não ensina as crianças, numa base regular ou curricular, determinadas competências, como por exemplo a culinária, cultivo de plantas ou gestão de conflitos, indispensáveis à sua boa saúde física e psicológica, preterindo- as em favor dos conteúdos curriculares tradicionais;
• A escola desaloja as crianças do seu contacto familiar e emocional durante a maior parte das horas do dia, imiscuindo-se ainda no quotidiano familiar através da introdução de tpc e outros afins;
• A escola não ensina e não pratica estratégias efectivas de resolução de conflitos entre as várias populações que a integram, negligenciando toda a área do desenvolvimento da inteligência emocional e espiritual;
• A escola falha em ajudar as crianças a reflectir nos valores importantes para a sua vida ou, através das suas regras explícitas e ou implícitas, valoriza a competitividade, o consumo, etc.
• A informação serve para ter boas notas e não para que as crianças e as suas acções se transformem e cheguem ao mundo e aos outros;
• Não serve para se ser mais feliz;
• A escola vitimiza as crianças quando socialmente as deixa entregues a si próprias;
• Quando vicia crianças e pais em boas notas!
• As crianças não são agentes importantes e decisivos na construção dos seus pp currículos (individuais ou partilhados), incluindo das suas formas de avaliação.
• Os seus pais e familiares não fazem parte integrante, valida e curricular da vida escolar;
• A escola se sobrepõe sempre a outras dimensões da vida da criança impedindo-a de vier outras experiencias com grandes probabilidades de serem mais formativas e proveitosas e enriquecedoras que o dia escolar, como viagens, outras visita de estudo, pequenas temporadas no estrangeiro, leituras ininterruptas, brincar na natureza, etc.
• Transmite uma visão do mundo em que a espiritualidade é relegada para o plano religioso e esta funciona pelas mesmas regras do que a política, quando são questões de sensibilidade e de consciência: maiorias.
• Os valores da Beleza, da Bondade, da Fraternidade, da Liberdade, da Paz, da Criatividade, do Bem, da Sensibilidade estão secundarizados;
• Fornece uma educação etnocêntrica, antropocêntrica e tecnocentrica.